4 de mar. de 2009

Hoje, sinto como se a escuridão me convidasse para dançar no meio da tempestade. Como se a vida fosse apenas os trinta minutos de terapia, ou as duas horas de aula por dia. SInto que vou deixando de existir a cada momento no silêncio, distante do mundo...sinto a vida se abrir e me convidar para entrar, mas algo me impede, esse vazio que invade meu organismo e sangra. Estou só. Disseram-me que sou uma alma sensível, sempre amaldiçoei essa sensibilidade, pois o sofrimento sempre foi menos suportável, no entanto, hoje agradeço a Deus por ser quem sou, apesar da dor, não trocaria meus sentimentos por nada no mundo. São meus, mesmo os mais sombrios que brotam das umbríferas esferas de traumas infantis. Serei sempre grata aos que me ajudam até hoje e ainda não desistiram...ainda não encontrei a sanidade em mim, mas também não faço parte dos completamente insanos gritando por aí.

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