17 de mar. de 2009

É engraçado como o tempo não pára, mas se arrasta no dia como um enfermo agonizando a cada minuto. Cada intervalo numa canção corresponde a um tempo que deixou de ser,e cada nota um segundo correndo para o próximo verso.
Somos escravos do relógio, dos astros que se posicionam em espaços no tempo, fazendo passarem-se os dias a invocar novos dias,e novas noites.
Eu me perco em pensamentos desconexos que influem em meu equilíbrio mental e emocional, sinto muito e ao mesmo tempo um Nada ácido corroendo a vida de dentro para fora. Sinto angústia e alegria, sinto o amor na fantasia de ser diferente e ao mesmo tempo ser igual, humana. Talvez seja isso, igualdade na espécie e distante no ser, aberração, ficção, ultrajante anomalia espiritual que deu lugar a essa figura, uns dias na loucura, outros na decepção de uma sanidade impura.

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