O que te fez sentir?
A brisa do entardecer num começo de noite fria com todo o encanto das estrelas.
O pôr do SOl que enfeita o céu no final de um dia de chuva?
As cores que enriquecem as formas das nuvens espalhadas por aí.
O amanhecer de um novo dia, cheio de expectativas e oportunidades com as quais vc nunca sonhou.
Os sonhos que alimentam o inconsciente de fantasia e loucura, toda a loucura que você precisa sentir antes de dizer que está são...
Aquela pontinha de insanidade perdida entre pensamentos de emoções fortes tão fortes que tiram seu fôlego e te faz transpirar de ansiedade, tensão...
Aquele resquício da infância que você trouxe para a vida adulta, mas que ainda está latente, constantemente presente, a criança que sempre brincou de viver e viveu para brincar...
O que te faz sentir?
O sorriso empático de um amigo há muito distante e que voltou para alegrar um dia que seria normal...
As lágrimas daquela pessoa especial que passa por momentos difíceis e você sabe que ela vai superar, mas precisa de você para guia-la, voltar a brilhar...
A lua em seu esplendor altiva no céu escuro e a vontade de dizer que é livre para toca-la...
Enfim, o que te faz sentir? Eu, sinto tudo, e ao mesmo tempo penso não sentir nada, mas o mundo gira e continua minha vida, sentindo , amando, pensando, brincando de continuar vivendo.
31 de mar. de 2009
19 de mar. de 2009
Está anoitecendo e o dia se arrastou, cada canção que ouvi parecia não ter fim, como as notas cantadas em semi-breves... vieajei para minhas fantasias sozinha, quis passar um tempo sonhando, procurando inspiração. Parece que a química do meu cérebro durante as sinapses se desequilibram e me mandam para outros mundos, cada segundo conta, cada batida do ponteiro do relógio é uma explosão de sentimentos que desconheço a origem... como se cada sílaba das composições feitas por mim ganhassem uma vida além da minha. E minha coragem de enfrentar a realidade e pertencer mais e mais ao mundo dos concretos, reais, se perde entre um neurônio e outro, até fumar o cigarro parece abstrato, parece mecânico, eu acendo o cigarro, dou algumas tragadas em intervalos musicais, e obeservo o nada na fumaça que se confunde com o ar. Parece não fazer muito sentido agora viajar para mundos distantes sem sair do lugar, no entanto, minha arte depende um pouco do contato com a loucura e se me curarem o que resta?
17 de mar. de 2009
É engraçado como o tempo não pára, mas se arrasta no dia como um enfermo agonizando a cada minuto. Cada intervalo numa canção corresponde a um tempo que deixou de ser,e cada nota um segundo correndo para o próximo verso.
Somos escravos do relógio, dos astros que se posicionam em espaços no tempo, fazendo passarem-se os dias a invocar novos dias,e novas noites.
Eu me perco em pensamentos desconexos que influem em meu equilíbrio mental e emocional, sinto muito e ao mesmo tempo um Nada ácido corroendo a vida de dentro para fora. Sinto angústia e alegria, sinto o amor na fantasia de ser diferente e ao mesmo tempo ser igual, humana. Talvez seja isso, igualdade na espécie e distante no ser, aberração, ficção, ultrajante anomalia espiritual que deu lugar a essa figura, uns dias na loucura, outros na decepção de uma sanidade impura.
Somos escravos do relógio, dos astros que se posicionam em espaços no tempo, fazendo passarem-se os dias a invocar novos dias,e novas noites.
Eu me perco em pensamentos desconexos que influem em meu equilíbrio mental e emocional, sinto muito e ao mesmo tempo um Nada ácido corroendo a vida de dentro para fora. Sinto angústia e alegria, sinto o amor na fantasia de ser diferente e ao mesmo tempo ser igual, humana. Talvez seja isso, igualdade na espécie e distante no ser, aberração, ficção, ultrajante anomalia espiritual que deu lugar a essa figura, uns dias na loucura, outros na decepção de uma sanidade impura.
4 de mar. de 2009
Hoje, sinto como se a escuridão me convidasse para dançar no meio da tempestade. Como se a vida fosse apenas os trinta minutos de terapia, ou as duas horas de aula por dia. SInto que vou deixando de existir a cada momento no silêncio, distante do mundo...sinto a vida se abrir e me convidar para entrar, mas algo me impede, esse vazio que invade meu organismo e sangra. Estou só. Disseram-me que sou uma alma sensível, sempre amaldiçoei essa sensibilidade, pois o sofrimento sempre foi menos suportável, no entanto, hoje agradeço a Deus por ser quem sou, apesar da dor, não trocaria meus sentimentos por nada no mundo. São meus, mesmo os mais sombrios que brotam das umbríferas esferas de traumas infantis. Serei sempre grata aos que me ajudam até hoje e ainda não desistiram...ainda não encontrei a sanidade em mim, mas também não faço parte dos completamente insanos gritando por aí.
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