Despenco no abismo da ilusão,
Mergulho em uma queda infinita.
Vejo o mundo numa feérica fantasia,
Mas perco-me em sonhos na escuridão.
Compreendo menos o fenômeno da sinergia
De poder e impotência, dor e compreensão
Procuro nas palavras a essência
Do ser em que me transformei.
Nada enfim me vem a mente,
é o Nada que sempre serei.
Paralisada na estagnação da epistemologia
Entorpecida pela sensação de uma vida vazia.
No limiar da loucura, da hipofrenia.
Procuro na embriaguez a ostentação,
A esperança jaz na solidão,
Nas umbríferas notas de uma canção.
A canção da augopsicalia
Esquecida na mofina prisão
Entre os demônios da agorofobia
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