7 de set. de 2006

amor e solidão

A solidão consolida seu domínio
Minha alma chora,
desesperadamente implora
por um fim, espera o extermínio.
Alienada, começo um novo dia
angustiada, concedo à dor um lar,
Sem paz, passo os dias a sonhar.
Imagens distorcidas, sem harmonia
Fazem parte da realidade destruída
Pelas vozes altivas da sobriedade.
Apenas morte falsa, fingida.

Morte do espírito, do tempo, da verdade.
Somente o amor permanece,
Mas logo o poder do sentimento evanece.

Um comentário:

ana galenti disse...

Entendo amor e solidão como um grito de quem quer ser amada e sentir-se viva num mundo cheio de desesperança.MUito profundo. Amei. Ana Maria