Nada passa sem deixar rastros, memórias.
Foi testando meus limites que aprendi a viver, me destruindo, quebrando regras, esquecendo as leis.
Ninguém existe para ser esquecido, deixarei minha marca no mundo para aqueles que quiserem ver, para quem tiver sensibilidade para enxergar a beleza na morbidez, nas trevas. Vivo de vícios, na escuridão profunda de uma realidade tétrica, morfética.
Ninguém existe para ser esquecido, ficarão histórias, ficção ou não, os leitores decidirão.
16 de set. de 2006
7 de set. de 2006

Num sorriso, uma máscara, disfarçando as lágrimas que esqueci de chorar, não por vergonha, que olhem, não ligo, choro mesmo, sem pudor, sem embaraço, mas por fraqueza, por desprezo aos sentimentos que me invadem. Orgulho tenho apenas pelas palavras que escrevo, porque descrevo a beleza da dor, da saudade, da morte, escolhendo cada expressão, como se definir as emoções mais sombrias que dominam meu ser, pudesse aliviar a pressão de as possuir, em mim, a desilusão, com palavras pinto um espantalho.
amor e solidão
A solidão consolida seu domínio
Minha alma chora,
desesperadamente implora
por um fim, espera o extermínio.
Alienada, começo um novo dia
angustiada, concedo à dor um lar,
Sem paz, passo os dias a sonhar.
Imagens distorcidas, sem harmonia
Fazem parte da realidade destruída
Pelas vozes altivas da sobriedade.
Apenas morte falsa, fingida.
Morte do espírito, do tempo, da verdade.
Somente o amor permanece,
Mas logo o poder do sentimento evanece.
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