2 de abr. de 2007

Estamos no limiar do conhecimento, toda informação contida, toda teoria, toda hipótese de uma tese assimiladas por nós, alimenta o desbravodor que há em cada um, o pesquisador, o curioso, o chato que sempre pergunta: por que?
Por que isso acontece? Por que estamos aqui? para que estamos aqui? Por que lutar? Por que estou aprendendo isso? e finalmente chegamos no "como", como usarei isso para meu próprio crescimento e para o fortalecimento dos valores morais da sociedade? Como serei útil para o mundo com todo o conhecimento que adquiri?
Não sei ainda, penso muito, mas ainda não sei, estou buscando uma razão para ser o que sou, e ser melhor, ser mais, ter valor. Vozes na minha mente dizem que meu valor é inexistente, essas vozes já me dominaram um dia, mas hoje, sou eu quem está no controle, hoje eu acredito que há um valor, há uma esperança, há um porque, há uma missão designada para mim e para cada um de nós.
Minha doença se posso chamá-la assim, é apenas mais uma expiação pela qual preciso passar, sem desistir, sem deixar-me dominar pelo medo, pelo desespero, pela raiva.
Sou um ser pensante, e continuarei a sê-lo, mesmo que me digam , um dia, que tudo não passou de ilusão, talvez seja assim que devemos viver, das ilusões, porque sonhando criamos objetivos a alcançar, trazemos à vida cores, valores, deixamos nossas marcas e seremos sempre lembrados com amor, porque fizemos nossa história com paixão.Só sabe viver quem sabe se apaixonar, mas não deixa que essa paixão o domine, mas guie o caminho, sabe ouvir, sabe falar, escrever, viver, sempre em busca de novas histórias, novos caminhos, novos capítulos, sem medo, e se derem uma brecha deixamos de lado também o pudor, pudor é para os caretas, vamos celebrar a rebeldia da massa, uma massa inteligente, uma massa que foi criada para contextar, para enfrentar, para participar ativamente de uma sociedade carente. Não sejamos o homem da multidão de Poe, não procuremos sempre uma nova multidão porque perdemos nossa identidade, mas sejamos sempre amantes da razão, da personalidade sem temer os sentimentos, sem sufocar emoções. Sejamos todos seres apaixonados.